Folha, 28/3/07,
comentário sobre o livro “de repente, nas profundezas do bosque”, de Amós Oz.
“Mas
os demônios mesmo são a desconfiança e o ceticismo: o castigo dos céticos é
duvidar, e duvidar até das dúvidas que eles próprios impõem. E o castigo dos
desconfiados é suspeitar de tudo. Suspeitar de si mesmos e das próprias
suspeitas.
Amos
Oz mais uma vez ensina que o caminho é confiar, com todos os riscos envolvidos.
Confiar desarma o estabelecido e abre frestas, intervalos, por onde talvez se
escondam palavras novas ou outras palavras há muito tempo emudecidas”.
Noemi
Jaffe
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