“É impolido dar-se ares de importância. É ridículo levar-se a sério. Não ter humor é não ter humildade, é não ter lucidez, é não ter leveza, é ser demasiado cheio de si, é estar demasiado enganado acerca de si."
André Comte-Sponville
André Comte-Sponville
“Se
minha relação com Chloe nunca alcançou os níveis do terror, foi talvez porque
fomos capazes de temperar a escolha entre amor e liberalismo com um ingrediente
que muito poucas relações jamais possuíram, um ingrediente que poderia simplesmente
(se houvesse o suficiente dele por aí) salvar casais da intolerância, isto é,
um senso de humor”.
(...)
“E
com a incapacidade de rir vem uma incapacidade de reconhecer a relatividade das
coisas humanas, a multiplicidade e o choque de desejos... Se Chloe e eu éramos
capazes de transcender algumas de nossas diferenças, era porque tínhamos a
vontade de fazer piadas dos impasses que encontrávamos nos personagens um do
outro...é um sinal de que duas pessoas tenham parado de amar uma a outra quando
não são mais capazes de transformar diferenças em piadas. O humor enfeitava as
divisórias da irritação entre nossos ideais e a realidade”.
ENSAIOS DE AMOR, Alain de Botton
ENSAIOS DE AMOR, Alain de Botton
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