“Obsceno é toda mitificação. Obsceno é dar um tamanho às
chamadas grandes individualidades que reduz o homem comum a um inseto. Obsceno
é não fazer uma reflexão pra valer sobre o conceito de mérito, dividindo tão
mal o respeito humano. Obsceno é prostar-se de joelhos diante de mitos que são
usados até mesmo como instrumento de dominação. Obsceno é abrir mão do
exercício crítico e mentir tanto.”
Raduan Nassar, in Cadernos de Literatura Brasileira
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