quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Emily Dickinson, na tradução sempre cativante de Ângela Lago

Para a Hora sem Luz:

Existe mesmo a manhã?
Há alguma coisa como o dia?
Se eu fosse alta como a montanha
Mais além a enxergaria?

Terá pé feito açucenas?
Como um pássaro terá penas?
Vem de um famoso lugar
De que nunca ouvi falar?

Marinheiro! Estudante!
Grande sábio de algum clã!
Alguém conte à pequena viajante
Onde fica o lugar chamado manhã.




Tradução de Ângela Lago


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