domingo, 20 de maio de 2012

Do cuidado e de suas gradações:

  1. Cuidadoso:
É aquele que tem a atitude amorosa. Considera a pessoa e a realidade e faz o que está ao seu alcance. Toma as providencias necessárias sem perder a medida.

  2. Diligente:
É aquele que ao cuidado junta estudo, aplicação e esmero. Aqui a dimensão do tempo se coloca como critério para que o cuidado seja efetivo. A planta irá secar se não for aguada no devido tempo, o remédio não fará o efeito necessário se não for dado na devida hora. Pode até aparentar estar com pressa, mas de fato não está. Somente sabe que é preciso fazer no tempo adequado. Tenta-se aperfeiçoar a ação.

        3. Solicito:
É aquele que começa a ser incomodado pela ansiedade. Na solicitude inicia-se a presença de alguma apreensão e receio. As condições reais de conseguir o resultado já não são consideradas em sua plenitude. Querendo ajudar ou resolver o problema, querendo também que o outro aprove suas atitudes, corre-se o risco de perder o foco e a acuidade.

 4. Desvelado:
Aqui se emprega contínua vigilância, muito zelo, quase não dorme nem descansa enquanto não consegue aquilo que deseja. A ansiedade é marcante neste ponto. Há uma ânsia de salvar, de resolver de qualquer forma a questão que impede que se considere adequadamente o problema, e acaba mesmo por provocar o fracasso da tentativa. Muitas vezes até agravam bastante a dificuldade. As atitudes são precipitadas e impulsivas. É frequente não se importar se o outro quer ser ajudado ou não.

  5. Ansioso:
Aqui se atinge o máximo da ansiedade, perde-se completamente a prudência ou o senso de medida e desconsidera-se totalmente os desejos do outro. O espírito encontra-se completamente perturbado e incapaz de uma avaliação adequada da situação. Está-se tomado por onipotência. As ações tendem a resultar em desastre.

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