segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Fluxograma para resolução de problemas



De tudo que sei na vida, de seis amigos me vêm: o que, o onde e o como; o porque, o quando e o quem. Qual é o último dos amigos que pode me ensinar algo? O quem. Mas invertemos essa ordem. Normalmente, quando alguma coisa dá errado e queremos resolver o problema, começamos justamente pelo quem. Na verdade, dizer que queremos resolver o problema nesse contexto é ou um otimismo exagerado ou má fé mesmo.

Porque o mais interessante dessa forma de pensar, revelada no fluxograma acima, é que o problema sumiu. Só se quer eliminar a chance de que qualquer culpa ou responsabilidade caia sobre nós. Se a coisa funciona ou não e por quais motivos funciona ou não, não interessa. Contando que não se tenha que responder por ela ( com o perdão da enfase ): foda-se.

E na verdade, em qualquer empresa minimamente profissional e bem estruturada, quando os problemas começam a se avolumar, o erro tem que ser procurado no processo. Salvo raríssimas exceções, não é uma pessoa que está causando as dificuldades. Algo no processo precisa ser analisado, identificado e alterado para que os problemas não se repitam. Mas o comum mesmo é a "eleição" de um "quem" que possa assumir seu papel de boi de piranha. E assim abafa-se a questão, nada é resolvido, e a "coisa" continua a não funcionar.

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