"- Pior, pior... Começamos a olhar o medo... o medo grande... e a pressa... O medo é uma pressa que vem de todos os lados, uma pressa sem caminho..."
João Guimarães Rosa - Sagarana - Conversa de bois
terça-feira, 26 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
Pressa, provérbio
"Quem responde com pressa, raramente acerta." — provérbio árabe
Contribuição de Eliziane Oliveira
Contribuição de Eliziane Oliveira
domingo, 24 de março de 2013
Expectativas de vida
1920
= 34,5 anos
1940
= 38,5 anos
1960
= 55,9 anos
1980
= 63,5 anos
2000
= 68,6 anos
2020
= 72,1 anos
Expectativas de vida ao nascer, no Brasil. Fonte: Folha de São Paulo.
sábado, 23 de março de 2013
A realidade
Baseado em Lain
Entralgo, em seu livro “A espera e a esperança”
A primeira forma de
lidar com a realidade é a espera e o projeto.
A realidade tem
algumas características.
Ela é ineludível:
Não pode ser enganada ou iludida.
É surpreendente e
pasmante: É quase inesgotável, plena de possibilidades, se apresenta
constantemente como nova.
É resistente: É
algo com que frequentemente trombamos, é resistente a nossos impulsos
primeiros, e é aqui que pensamos em desistir, quando na verdade seria a hora de
mudar de direção e tentar de outro modo.
É inteligível: É problemática,
dá o que pensar, não é compacta, hermética ou fechada.
É possuível:
somente no sentido de que eu a posso conhecer.
Se não considero
estas características da realidade tendo a paralisia.
Parece-me
pertinente um poema de meu pai, Nello Nuno:
Atrás de uma
porta aberta
há outra porta
aberta.
Atrás de uma
porta fechada
há outra porta
e outra porta
e outra porta
fechadas.
Mario Quintana
O
destino é o acaso atacado de mania de grandeza.
A
saudade e a esperança vivem ambas na casa do presente, quando deviam estar uma
na casa do passado, outra na do futuro. Quanto ao presente, este nunca está em
casa.
Poema postado por Flávia Rangel Henriques
Eu consegui pegar o sorriso
Está voltando o sorriso
Igual quando minha mãe era viva
Agora todo mundo está indo
O rosto do meu irmão ficou maravilhoso
Igual quando minha mãe era viva
Tem problema que a gente tem que aguentar
Perder a mãe
Minha mãe era um anjo
Eu sei porque minha mãe foi para o céu
Ela gostava muito de passarinho
Ela gostava muito da cor azul
O céu é assim
Tem passarinho
Tem cor branca
Tem cor azul
Ela gostava da cor branca
Ela gostava de apertar o céu
Ela pensava que céu era fofo
E eu também penso
Ela gostava de madeira e de tudo que a gente falava
E meu irmão está gostando das coisas que minha mãe gostava
Até do céu!
"Lindas palavras da minha paciente de 10 anos, portadora de paralisia cerebral."
Está voltando o sorriso
Igual quando minha mãe era viva
Agora todo mundo está indo
O rosto do meu irmão ficou maravilhoso
Igual quando minha mãe era viva
Tem problema que a gente tem que aguentar
Perder a mãe
Minha mãe era um anjo
Eu sei porque minha mãe foi para o céu
Ela gostava muito de passarinho
Ela gostava muito da cor azul
O céu é assim
Tem passarinho
Tem cor branca
Tem cor azul
Ela gostava da cor branca
Ela gostava de apertar o céu
Ela pensava que céu era fofo
E eu também penso
Ela gostava de madeira e de tudo que a gente falava
E meu irmão está gostando das coisas que minha mãe gostava
Até do céu!
"Lindas palavras da minha paciente de 10 anos, portadora de paralisia cerebral."
sexta-feira, 22 de março de 2013
O INÚTIL
Disse
hui tzu a Chuang Tzu:
"Todo
o seu ensinamento está baseado no que não tem utilidade".
Replicou-lhe
Chuang:
"Se
você não aprecia o que não tem utilidade,
Não
pode começar a falar sobre o que é útil.
Por
exemplo, a terra é larga e vasta,
Mas
de toda sua extensão, o homem utiliza
Apenas
poucas polegadas,
Sobre
as quais se mantém de pé.
Suponhamos,
agora, que você tire
Tudo
o que realmente não usa
De
modo que, ao redor de seus pés,
Um
golfo se abra
E
ele fica de pé no vazio,
Sem
que nada de sólido,
Com
exceção do que se encontra bem debaixo de cada pé.
Por
quanto tempo poderá utilizar o que está usando?"
Disse
Hui Tzu: "Cessaria de servir a qualquer finalidade".
Conclui
Chuang Tzu:
"Isto prova
A absoluta necessidade
De que "não tem
utilidade".
Tomas
Merton
A
via de Chuang Tzu-Vozes
DAS DISTINÇÕES ENTRE A AFLIÇÃO, A AGITAÇÃO E A INQUIETAÇÃO
AFLIÇÃO
A
aflição é uma dama vestida de negro com uma expressão de dó em seu rosto, mas que
carrega mesmo é rancor no coração. Ela tem uma imobilidade aflita, como se
fosse um cavalo que ao mesmo tempo é chicoteado e puxado no freio. Ela tenda vigiar
tudo na ilusão de que poderá controlar a incerteza. Sua forma preferida de
manipulação é a produção de dó. E, se mesmo com a dó ela não consegue o que
quer, revela-se o rancor que guarda dentro de si, o ódio contido e repetido que
obscurece sua alma. Ela sente constantemente que está aniquilada, acabada, sem
ter o que fazer, sem recurso nenhum.
AGITAÇÃO
A
agitação aparenta ter muitas dúvidas mas, em verdade, é cheia de certezas internas
que dificultam sua vida. Ela é atormentada
pelo medo do insucesso pois quer ter a certeza absoluta do sucesso e não suporta
a incerteza própria dos processos da vida. Ela não consegue definir claramente projetos
futuros uma vez que não consegue contar com o desconhecido. Ela é
desesperançosa pois não pode esperar, tomada pela pressa. Ela acha que tudo já
está definido de antemão, daí sua exorbitada busca de autoafirmação e domínio.
INQUIETAÇÃO
A
inquietação é positiva. Ela sabe-se em transformação e sabe também da
necessidade de se estar construindo, permanentemente. Ela tem dúvidas mas não
se atormenta com isso. Ela tem perguntas e projetos em seu núcleo e convicções
por fora. Ela verdadeiramente se pergunta: o que é que vou fazer de mim? E como
tem projeto, tem também a esperança, seu remédio para a confusão e a vergonha. Ela
pode esperar. Ela tem saúde.
É preciso lembrar que o desespero está relacionado ou à onipotência do
possível ou à impotência do impossível.
quinta-feira, 21 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
Papa Francisco
"A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!"
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